Descubra como poupar no supermercado, para fazer os ajustes necessários na alimentação

Alimentação

Com esta pandemia aprendemos que é preciso proteger a nossa saúde e o nosso sistema imunitário de forma ativa e atenta, e pode fazê-lo através da alimentação. Se juntarmos ideais de saúde e poupança, que estão interligados naturalmente, provavelmente conseguimos reservar uma quantia por mês, e que serve para investir na nossa segurança e na da nossa família. Não há valor que pague a saúde e a sossego. Em outubro, assinala-se o Dia Mundial da Alimentação e o Dia Mundial da Poupança e por isso é bom lembrar estas ideias.

Mudar de hábitos vale realmente a pena. Lembre-se que uma caminhada de mil passos começa com o primeiro. O que importa é realmente tentar e fazer todos os dias um pouco mais, sem nunca desistir:

Cozinhe mais: cozinhar em casa, mesmo que seja ao fim de semana e congelar, ajuda muito. Ter refeições quase prontas a consumir quando chega a casa cansado, poupa tempo e dinheiro, e evita encomendar comida.  Se cozinhar, saberá sempre as doses de sal e gordura – e o tipo de gordura que é utilizada – o que é fundamental para o nível de saúde que vai conseguir para si e família. Da mesma maneira, se puder levar comida para o trabalho, poupará a saúde e o bolso.

Coma frutas e legumes da estação e faça uma alimentação variada: diga não às romãs em março. Se optar pela fruta e legumes correspondentes à sua época do ano, protege a saúde e paga muito menos. Devemos evitar também a monotonia alimentar, porque não diversifica os nutrientes e os seus benefícios. Muitos consumidores ingerem legumes como ‘decoração’ no prato, e acham que é o suficiente. Não é demais lembrar que esta deve ser a maior fatia da alimentação e que nunca pode ser descurada.

Não desperdice comida: a ideia de aproveitar ‘os restos’ da comida cada vez faz mais sentido, por questões de sustentabilidade do planeta e economia. O pão rijo dá uma açorda, e as sobras de peixe dão um belo pudim de peixe.

Faça um plano de refeições: aproveite os alimentos que tem em casa e faça um plano. Parece aborrecido ou difícil, mas se fizer isto ao fim de semana, cozinhar e congelar, será mais fácil e mais barato gerir a semana. E pode cozinhar previamente acompanhamentos que se mantêm durante 3 ou 4 dias no frigorífico (um arroz simples, um tabuleiro de legumes assados, uns brócolos cozidos), e complementam várias refeições. No fim, ainda fica com mais tempo para si.

Vá ao supermercado com lista, sem fome e sem crianças: os supermercados têm estratégias bem pensadas para o fazer percorrer longos corredores com produtos apetecíveis, novas marcas e cheiros agradáveis. Na verdade, não precisa da maioria deles – e o apelo ao consumo é difícil de resistir, até porque estamos a lidar com impulsos inconscientes do consumidor. Se tiver fome, comprará seguramente mais. Pelo contrário, se levar uma lista, não compra o que não precisa e poupa tempo. Se puder deixar as crianças com alguém, melhor, porque elas são um alvo ainda mais vulnerável ao consumo e são muitas vezes o motor para que gaste mais.

Esqueça refeições pré-congeladas e processadas: este tipo de refeições são caras e normalmente estão associadas a maiores taxas de gordura, sal e produtos demasiado modificados que só vão prejudicar a saúde de todos.

Faça compras no supermercado online: esta é uma das estratégias para poupar e evitar passar horas a espreitar produtos de que não precisa. Pode pedir a encomenda para casa ou para um ponto de venda – e mesmo que pague uma taxa de X em X meses, pode compensar. Encomendar detergentes, mercearias não perecíveis, produtos de higiene pessoal, por exemplo, para 2 ou 3 meses, poupa-lhe muita chatice. Assim, só vai ao supermercado comprar os frescos.

Há promoções que nada valem: não se deixe fascinar por todo o tipo de promoções. Se comprar grande quantidade de um produto que depois deixa passar a validade, já está a perder. E há produtos que sabe que consome habitualmente (e valem a pena) e outros que não gasta (nem deve!). Muitas vezes são apenas apelos gulosos, mas plenos de conservantes, açucares, gorduras e calorias a mais.

Lembre-se de descascar: os alimentos que exigem ser descascados são alimentos inteiros, e agregam necessariamente maior qualidade alimentar à sua saúde.

Prefira as gorduras saudáveis: prefira o azeite, o óleo de coco, a gordura dos frutos secos, do abacate e dos peixes gordos como a sardinha, cavala ou salmão. Afaste-se das gorduras trans ou hidrogenadas e prefira as polinsaturadas. Esqueça, portanto, as margarinas e a mistura de óleos alimentares (a maioria do que se comercializa) porque se deterioram muito rapidamente com a alta temperatura que usamos para cozinhar.

Escolha boas formas de cozinhar: fritar os alimentos numa base constante traz um notório acrescento de gordura e o perigo dos óleos deteriorados. Sempre que os comer fora de casa – ainda que seja um simples rissol – é pior ainda, porque não sabe que tipo de óleo foi usado e quando foi mudado. Os salgados e as batatas fritas devem ficar para o único dia da semana que escolher para comer o que lhe apetecer, ‘o dia da asneira’. Prefira cozer, cozer ao vapor, assar/estufar (com pouca gordura) e grelhar os alimentos.

Faça guerra ao açúcar refinado: ingira a menor quantidade de açúcar refinado que puder. Sabemos que o açúcar está na base de muitas das principais doenças crónicas e contribui drasticamente para o aumento de peso. Tente alternativas mais saudáveis, como o açúcar de coco, o xarope de agave ou a stevia, por exemplo. Quando fizer doces, tente adequar as doses ao número de pessoas que tem em casa, ou dividir o doce ao longo dos dias (ou até congelar parte).

Corte nos hidratos de carbono refinados: pão, massas, batata, arroz e farinhas brancas não são a escolha ideal. Optar pelos integrais é sempre melhor, porque trazem mais fibras saudáveis para o organismo e proporcionam mais saciedade e controlo no aumento de peso. Prefira, por exemplo, os chamados hidratos de carbono de libertação lenta, como a batata-doce.

Corte gradualmente no sal: o sal é mais um dos vilões da boa nutrição. Os níveis elevados de sódio encontram-se associados a uma maior pressão arterial e a um aumento do risco de doenças cardiovasculares. Atualmente, as recomendações da OMS para o consumo diário de sal são de 5g para um adulto e 3g para as crianças. Deve reduzir as quantidades e substituí-lo, sempre que possível, por ervas aromáticas e algumas especiarias que ajudam a dar sabor aos alimentos como a salicórnia, sem precisar de os carregar com grandes quantidades de sal. Não se esqueça que o gosto se educa por hábitos continuados – é bom insistir na mudança porque quando se habitua a colocar menos, vai necessitar de menos em muito pouco tempo.

A UNA acompanha-o na sua escolha para ter uma vida mais saudável e ajuda-o a optar pela proteção mais adequada às suas necessidades de saúde e de vida. Estamos inteiramente ao seu dispor, para qualquer dúvida ou esclarecimento adicional. Consulte o seu Mediador Una e peça uma simulação ou informe-se em unaseguros.pt.