Subida da inflação e os Aumentos nos Seguros

A subida da inflação tem atingido máximos históricos em Portugal e no resto da zona Euro. O nosso país registou em março de 2023 uma inflação de 5,3%, o valor mais elevado desde 1994. A nível europeu a inflação foi a mais alta de sempre, cerca de 7,5%. Estes números preocupam consumidores e empresas, com impacto direto no dia-a-dia, e têm também consequências nos segurados e valor das apólices.

O que é a inflação?

Na economia de mercado, os preços dos bens e serviços estão em permanente atualização, com um diálogo contínuo entre a procura e a oferta. Contudo, quando os preços de bens e serviços aumentam constantemente, ao longo de um largo período, considera-se que a economia está inflacionada. Isto significa que o valor do dinheiro desce e o poder de compra dos consumidores diminui.
A atual inflação deve-se em muito ao aumento dos custos de produção, nomeadamente das matérias-primas. A guerra da Ucrânia contribuiu para a escalada de preços de cereais, petróleo, fertilizantes ou gás natural. Mas também a pandemia – a pressão da procura de produtos essenciais durante o confinamento juntamente com a dificuldade de gestão das cadeias de produção e distribuição, levou a que a inflação aumentasse tanto pela via da procura como da oferta.

Subida da inflação: consequências no mercado segurador

O aumento da inflação é um dos fatores que mais impacta no valor dos seguros. Do lado das seguradoras a inflação manifesta-se negativamente nos sinistros e nas indemnizações em tudo o que são ramos expostos a gastos médicos (saúde e acidentes); nos custos materiais, peças e complementos (património, automóvel, responsabilidades); aumento de salários (transversal), para além dos custos de paralisação relacionados com períodos mais longos de substituição de peças ou de reparação de bens e património danificado.
Neste quadro, as seguradoras necessitam de adequar as políticas de subscrição e comercialização aos efeitos da inflação, de maneira a manter a sustentabilidade das suas carteiras. Tal traduz-se num aumento de tarifas, e numa revisão dos seus standards e modelos de seleção de risco.
Do lado do cliente corporativo, nesta fase, é importante calibrar as suas apólices. Nomeadamente ao nível de capitais seguros e períodos temporários, para garantir que a apólice indemniza corretamente o risco do património fiscal.
No âmbito das apólices de multirriscos habitação, uma das consequências da inflação traduz-se no aumento dos custos de reconstrução do edifício e por consequência no aumento do valor do m2, que se traduz no aumento do capital seguro da apólice. Convencionada ou automática, a atualização de capitais tem impacto direto nos prémios dos contratos, não obstante dos segurados, em situações extraordinárias como o atual aumento da inflação, deverem efetuar uma revisão em alta ao capital seguro, por forma a garantir a cobertura total do imóvel em caso de sinistro.

A importância de um acompanhamento profissional

O mercado dos seguros oferece inúmeras possibilidades. Por isso, pode ser difícil para si perceber as características de cada um e qual o que mais lhe favorece. É por esse motivo que pode valorizar o serviço de um agente de seguros.
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